Mensagem 1 (out/28)
De: Ciro
Meu nome é Ciro. Faço doutorado em engeharia civil, na área de geotecnia.
Acho que a mídia televisiva abusa do sensacionalismo e não esclarece bem
o que realmente está acontecendo, por exemplo, os interesses dos países
que estão tomando partido na guerra contra o terrorismo, como China e Rússia. Não há uma análise crítica do que realmente pode acontecer à
população civil do afeganistão com a chegada do inverno devastador, em
meados de novembro, e a continuação dos bombardeios dos EUA continuarem.
Lembro bem do Globo Repórter na sexta-feira, após o dia 11 de setembro, no qual a
imagem do ataque às torres foi mostrada dezenas de vezes, num apelo
puramente sensacionalista.
A mídia escrita não é unânime quanto ao esclarecimento da população. Com
algumas exceções, são reportagens superficiais que não permitem ao leitor
ter uma visão crítica do que realmente está acontecendo.
As exceções a que me refiro, e que com certeza não são as únicas, são a
Folha de São Paulo e a revista Istoé. Ambas trazem uma análise crítica
dos fatos que estão acontecendo no mundo, após o ataque terrorista de 11
de setembro. Neste domingo (28/10) a Folha de São Paulo trouxe uma
reportagem que mostra o que ocorrerá à população civil do afeganistão caso
os bombardeios não cessem e a ajuda humanitária não consiga levar comida
para esta população: estima-se que morrerão cerca de mais de 7 milhões de
afegãos de fome e frio.
Acho que o cidadão tem que garimpar as notícias e procurar se informar
através dos jornais, revistas e televisão, para tirar suas próprias
conclusões.
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Mensagem 2 (out/30)
De: Lúcia Helena
A grosso modo e a meu ver, a cobertura da mídia sobre os atentados aos
Estados Unidos é altamente protecionista. Trata-se de um país "antipático",
se é que podemos adjetivar neste caso. Quero apenas dizer "antipático".
Povo fechado que não olha para o próprio umbigo. Parabéns a sua tecnologia
comprada do Japão.
Logicamente, eles não mostram a fome e a miséria em que vivem os países
colonizados por eles. O Brasil só não entrou na lista porque nós é que
exportamos a comida e até a água e o "ar" que eles usam e porque fomos
colonizados pelos Europeus.
O povo assolado por guerras a muito constantes na história da humanidade,
que nem sabe o motivo desta guerra é apenas usado em nome de um homem que
se promove com a guerra. A imprensa não mostra este lado. Apenas que as
pessoas inocentes que trabalhavam lá morreram e que seus cães e gatos
ficaram sem dono em apenas alguns segundos. Não mostra e nem lembra, é
claro, onde está o foco do problema: a própria postura de poder que os EUA
fazem questão de imprimir à todos os povos que não são bons porque não são
eles.
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